… porque é que cometo sempre os mesmos erros se todos os dias ao acordar saúdo-me com: Hoje vai ser diferente… é um novo dia!
… porque é que procuro aquilo que não devo se já sei à partida que me vou desiludir?
… porque é que hei-de pensar que desta vez vai ser diferente se antes nunca o foi?
… porque é que sou tão insegura se uma das minhas características é a persistência?
… porque é que será assim tão difícil ser entendida se até me considero linear?
… porque é que perante uma bifurcação escolho sempre o caminho mais sinuoso e difícil de percorrer se não lido nada bem com a ansiedade?
… porque é que sigo sempre o que vai na minha alma se depois faço de tudo para racionalizar?
… porque é que tenho medo de aventuras se tenho tanta adrenalina?
… porque é que receio tanto determinado sofrimento se até sou uma das pessoas mais alegres que conheço?
… porque é que estou neste estado de apatia se reprovo comportamentos melodramáticos?
… porque é que grito pianinho pelo que quero se já sei que ninguém me vai ouvir?
… porque é que perdi a vontade de ter um lenço novo se gosto tanto de ser enlaçada?
… porque é que me sinto injustiçada com a vida se ela contemplou-me com um amor tão puro como o da minha princesa?
… porque é que hei-de atribuir as culpas aos outros se de facto fui eu que escolhi o caminho?
Ingratidão … é a resposta que mais receio obter ao tentar responder a estas questões!
